A estimativa dos agentes do mercado financeiro no Brasil para a inflação oficial do país, medida pelo indicador do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), subiu de 2,05% para 2,12% neste ano, na oitava correção semanal para cima na projeção. Para o ano que vem, a projeção caiu de 3,01% para 3,00%.
A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
As expectativas estão no Boletim Focus, que é divulgado toda segunda-feira pelo Banco Central e traz as expectativas do mercado para os principais indicadores econômicos do país.
PIB
O mercado prevê que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro caia 5,02% neste ano, ante expectativa de 5,04% na semana passada, na quarta semana seguida de melhora na estimava para o desempenho da economia em ano de crise causada pela covid-19.
Para o ano que vem, a estimativa de crescimento foi mantida em 3,50% pela 19ª semana consecutiva.
Selic
A estimativa para a Selic neste ano foi mantida em 2% pela 14ª semana seguida. Para a Selic no ano que vem, os economistas preveem uma taxa de 2,50%, mesma estimativa das últimas três semanas.
Na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa básica de juros em em 2% ao ano.
Dólar
A expectativa para o dólar no final deste ano se manteve em R$ 5,25 pela quinta semana seguida. Para o ano que vem, a estimativa permaneceu em R$ 5, mesmo nível por 12 semanas.
Fonte: Valor Investe