O mercado reduziu suas expectativas para a taxa básica de juros, a inflação e o crescimento do país, mas passou a ver o dólar mais alto este ano, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira.
O levantamento semanal apontou que a previsão é de um corte de 0,25 ponto percentual na Selic na reunião do Copom de quarta-feira, levando a taxa dos atuais 4,25% para 4,00%. Além disso os economistas passaram a ver a Selic a 3,75% no final deste ano, de 4,25% antes. Para 2020 a projeção caiu para 5,25%, de 5,50%.
O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, passou a ver a Selic a 3,38% na mediana das estimativas este ano, de 3,50%, enquanto que para 2020 o cenário permaneceu em 5%.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento em 2020 foi reduzida em 0,31 ponto percentual, a 1,68%. Para o ano que vem, continua sendo esperada uma expansão de 2,50%.
Para a inflação, a alta do IPCA passou a ser calculada em 3,10% e 3,65% respectivamente neste ano e no próximo, de 3,20% e 3,75% na semana anterior.
O centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, de 2021, de 3,75%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Por outro lado, com o dólar batendo sucessivos recordes ante o real, a moeda passou a ser calculada 4,35 reais em 2020, de 4,20 reais antes. Para o final de 2021, o dólar ainda é estimado em 4,20 reais.
Fonte: Exame