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Apesar da redução da Selic, juros para as pessoas físicas ficam estáveis

Quinta, 14 Novembro 2019

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) em reduzir a taxa básica de juros, a Selic, ao menor patamar da história em 5% ao ano ainda não teve reflexo na taxa de juros para pessoas físicas.

Um levantamento realizado pelo Procon-SP com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander apontou que, em novembro, a taxa média de juros para os empréstimos pessoais 6,19% ao mês, exatamente igual ao mês anterior. Entre os bancos, apenas o Itaú reduziu o juros para pessoa física, passando a taxa de 6,19% para 6,15% ao mês.

O levantamento do Procon-SP também aponta que o Santander tem a maior taxa para empréstimo pessoal de 7,89% ao mês, enquanto a Caixa tem a menor taxa, de 3,89%. Veja lista abaixo:

 

Banco Empréstimo pessoal
Banco do Brasil 6,03%
Bradesco 7,16%
Caixa 3,99%
Itaú 6,15%
Safra 5,90%
Santander 7,89%

Cheque especial

Ao analisar a taxa de juros do cheque especial, os dados indicam que a taxa média dos bancos pesquisados é de 12,75% a.m., ou seja, 0,01 ponto percentual inferior à taxa média praticada pelos bancos pesquisados no mês anterior.

Desta vez, somente o Banco do Brasil reduziu a sua taxa de juros, passando de 12,49% para 12,39% a.m., o que significa um decréscimo de 0,10 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,80% em relação à taxa de outubro.

Apesar da redução, a menor taxa cobrada é da Caixa, de 9,99% ao mês. Já na ponta oposta está a taxa cobrada pelo Santander, que chega 14,95% ao mês.

 

Banco

Cheque especial (ao mês)

Banco do Brasil 12,39%
Bradesco 13,45%
Caixa 9,99%
Itaú 13,45%
Safra 12,25%
Santander 14,95%

 

Fonte: Exame