Vale lembrar que as metas de inflação para 2024 e 2025 são de 3% conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Já a Selic deve encerrar o ano em 10%, ante os 9,75% — a elevação na projeção é uma resposta para a postura mais conservadora adotada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), após o reajuste de 0,25 ponto percentual nos juros.

Para 2025 e 2026, a projeção é de que a taxa básica de juros se mantenha em 9%. No entanto, as expectativas  2027 foram elevadas de 8,63% para 9%.

O Produto Interno Bruto (PIB) passou de 2,09% para 2,05% em 2024. As expectativas para os próximos anos seguem em 2%. Além disso, a projeção para o dólar avançou de R$ 5 para R$ 5,04 neste ano.

Confira as projeções do Relatório Focus desta terça-feira (20)

IPCA

• 2024: de 3,76% para 380%
• 2025: de 3,66% para 3,74%
• 2026: permanece em 3,50%
• 2027: permanece em 3,50%

PIB

• 2024: de 2,09% para 2,05%
• 2025: permanece em 2%
• 2026: permanece em 2%
• 2027: permanece em 2%

Selic

• 2024: de 9,75% para 10%
• 2025: permanece em 9%
• 2026: de 8,75% para 9%
• 2027: de 8,63% para 9%

Dólar

• 2024: de R$ 5 para R$ 5,04
• 2025: permanece em R$ 5,05
• 2026: permanece em R$ 5,10
• 2027: permanece em R$ 5,10

Economia e Política

Com a agenda esvaziada, o destaque vai para a reunião que Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, tem marcada com presidentes de Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Além disso, três dirigentes do Federal Reserve (Raphael Bostic, Michael Barr e Philip Jefferson) têm discursos marcados para o dia, deixando o mercado atento a possíveis recados sobre a política monetária americana.

Confira a agenda econômica desta segunda-feira (20)

Confira a agenda do presidente Lula desta segunda-feira (20)

FONTE: MONEYTIMES