Em 2023, a renda fixa foi uma das classes de investimento favoritas dos investidores, sendo que diversos títulos foram comprados enquanto o corte na Selic não acontecia. Agora, chegou a hora de declarar os rendimentos no Imposto de Renda, inclusive os isentos.
Os investimentos em renda fixa com incidência de IR são os CDBs, debêntures, Letras de Crédito (LCs), Recibos de Depósito Bancários (RDBs), títulos do Tesouro Direto. A alíquota sobre os investimentos varia entre 15% e 22,5%, conforme a tabela regressiva do IR.
Já os investimentos isentos de IR são os Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificado de Recebíveis do Imobiliário (CRI), debêntures incentivadas, Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e poupança.
Como declarar investimentos em renda fixa
O primeiro passo é separar a documentação necessária, que inclui os informes de rendimentos dos investimentos que possui e são enviados pelas instituições financeiras responsáveis pelos ativos.
Com os documentos em mãos, será necessário preencher duas fichas: “Bens e Direito” e “Rendimentos Tributáveis ou Rendimentos Isentos”.
- “Bens e Direitos”: basta inserir quanto foi aplicado no investimento. Isto é, o valor original do ativo, não a quantia atualizada.
- “Rendimentos Tributáveis ou Rendimentos Isentos”: nesta aba, insira o lucro das aplicações, o CNPJ da instituição financeira, o período do investimento e o detalhamento do tipo de investimento.
Para ficar em dia com o leão, o contribuinte tem até o dia 31 de maio para preencher e enviar a declaração à Receita Federal.
FONTE: MONEYTIMES