A taxa de desemprego ficou em 7,8% no trimestre encerrado em agosto de 2023, uma queda de 0,5 ponto percentual (p.p) em relação ao trimestre anterior, de março a maio de 2023 (8,3%). É a menor taxa desde fevereiro de 2015, quando foi de 7,5%. Na comparação com o mesmo período de 2022, a taxa caiu 1,1 p.p.
Com o resultado do trimestre, 8,4 milhões de pessoas estão desempregadas, o menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015, quando foi de 8,5 milhões. O número apresenta um recuo de 5,9% na comparação com o trimestre encerrado em maio de 2023. Na confronto anual, a queda é ainda maior: 13,2%, ou menos 1,3 milhão de pessoas desocupadas.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio, Adriana Beringuy, o aumento da população ocupada influenciou pela queda no desemprego. A população ocupada chegou a 99,7 milhões, um crescimento de 1,3%, ou 1,3 milhão de pessoas, na comparação com o trimestre anterior. “Esse quadro favorável pelo lado da ocupação é o que permite a redução do número de pessoas que procuram trabalho”, explica a pesquisadora.
O que a pesquisa de desemprego no Brasil mostrou em agosto
- População desocupada: 8,4 milhões de pessoas
- População ocupada: 99,7 milhões
- Nível de ocupação: 57%
- População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
- População desalentada: 3,6 milhões
- Empregados com carteira assinada: 37,28 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 13,2 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
- Taxa de informalidade: 39,1%
FONTE: EXAME
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