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Os melhores e piores investimentos de setembro

Quinta, 04 Outubro 2018

O principal índice da bolsa, o Ibovespa, subiu 3,85% em setembro, o que fez com que os fundos indexados, que replicam o índice, fiquem no topo do ranking de melhores investimentos do mês elaborado pelo site EXAME, com uma alta de 1,58%.

A moeda americana, que havia registrado uma forte alta no mês anterior, teve uma queda de 0,87% no período ante o real.

De acordo com Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos, esse movimento de valorização das ações brasileiras se deve a um maior fluxo de investimento estrangeiro no país. As commodities também fecharam o mês em alta, o que tem um viés positivo para países emergentes, como o Brasil. “Isso tudo aconteceu apesar da ainda alta incerteza do cenário eleitoral”.

Os fundos de renda fixa que investem no exterior ocuparam a segunda colocação no ranking, com alta de 1,02% no mês, seguido pelo Tesouro IPCA+ 2019, que se beneficiou de uma taxa Selic inalterada e um cenário ainda benigno para a inflação.


Já na lanterna do ranking, ficaram os títulos do Tesouro Direto com prazos mais longos, que vêm sofrendo com o risco de que os candidatos à presidência não façam as reformas necessárias para que a economia do país volte a crescer.

Confira o ranking de investimentos de setembro:

Investimento Desempenho em setembro (em %) Desempenho em 2018 (em %)
Fundos de Ações Indexados* 1,58 1,23
Fundos de Renda Fixa Investimento no Exterior* 1,02 5,22
Tesouro IPCA+ 2019 (NTN-B Principal) 0,82 5,46
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2021 (NTN-F) 0,81 5,19
Fundos Multimercados Investimento no Exterior* 0,74 10,35
Tesouro Prefixado 2021 (LTN) 0,74 5,4
Fundos Cambiais* 0,64 25,48
Tesouro Prefixado 2019 (LTN) 0,59 5,05
Fundos Multimercados Livre* 0,55 6,55
Fundos Renda Fixa Indexados* 0,49 4
Tesouro Selic 2021 (LFT) 0,47 4,69
Tesouro Selic 2023 (LFT) 0,41 4,56
Poupança** 0,37 3,08
Fundos Renda Fixa Simples* 0,31 3,96
Fundos de Ações Investimento no Exterior* 0,24 -0,21
Fundos de Ações Livre* 0,04 -0,59
Fundo de Ações Dividendos* -0,28 -3,14
Ouro B3 (250 gramas) -2,23 13,45
Fundos de Ações Small Caps* -2,44 -8,98
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 (NTN-B) -3,59 0,54
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 (NTN-B) -4,74 -1,45
Tesouro IPCA+ 2035 (NTN-B Principal) -6,42 -2,63

 

Referências

Investimento Desempenho em setembro (em %) Desempenho em 2018 (em %)
Ibovespa 3,85 4,19
Selic*** 0,54 4,84
CDI*** 0,54 4,84
IPCA 0,4 4,28
Dólar comercial -0,87 21,8

*Até 27 de setembro, dado mais atual disponível na Anbima
**Até 27 de setembro
***O desempenho mensal se refere aos últimos 30 dias até a data de fechamento.
****Refere-se à prévia da inflação oficial do país, o IPCA-15 de setembro
*****Projeção da versão mais atual do Boletim Focus do Banco Central
Fontes: Anbima, BM&FBovespa, Banco Central do Brasil e Tesouro Nacional.

Em todos os casos, a orientação é sempre lembrar que a rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro. Também é importante mencionar que o ranking de investimentos do site EXAME considera a rentabilidade bruta das aplicações no mês e em 2018, sem descontar Imposto de Renda. Nas aplicações em fundos de ações, há IR de 15%.

Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. Veja o passo a passo para investir no Tesouro Direto e como escolher a corretora. A poupança não tem cobrança de Imposto de Renda e a aplicação em ouro também é isenta de IR até 20 mil reais.

 

Fonte: Exame