A B3 terá novo índice de dividendos para chamar de seu. A dona da bolsa brasileira criou o primeiro índice derivado do Ibovespa em 55 anos, que incluirá em sua carteira empresas que se destacam nos pagamentos aos acionistas.
Ao todo, serão 21 empresas que distribuem os maiores valores de dividendos em relação ao preço da ação, e irá vigorar até 29 de dezembro deste ano. O nome do índice será Ibovespa Smart Dividendos.
Caso existisse desde 2013, o Ibovespa Smart Dividendos B3 teria acumulado uma variação positiva de 142% até o final de agosto. No mesmo período, o Ibovespa obteve variação positiva de 87%.
O inédito índice foi desenvolvido em conjunto com a Nu Asset Management, a gestora de fundos do Nubank, uma das maiores plataformas digitais de serviços financeiros do mercado.
Os critérios para uma empresa ser adicionada incluem, além de pertencer ao Ibovespa, estar entre as 25% maiores pagadoras de dividendos, considerando a média ponderada dos últimos seis anos, dando mais peso para os anos recentes, e a normalização de pagamentos muito acima da média da companhia.
“Além de dar visibilidade para as empresas que ao mesmo tempo são referências no mercado e são boas pagadoras de dividendos, o Ibovespa Smart Dividendos é mais uma tese de investimento que disponibilizamos ao mercado”, disse o gerente de índices da B3, Henio Scheidt, em comunicado.
Quais ações estarão no índice?
Os cinco papéis com maior peso no novo índice são Taesa (TAEE11), com 5,80%; Vivo (VIVT3), com 5,80%; BB Seguridade (BBSE3), com 5,69%; Santander (SANB11), com 5,54%; e Engie Brasil, com 5,49%.
Ainda estão presentes as ações de Itaúsa (ITSA4), Banco do Brasil (BBSA3) , Bradespar (BRAP4), Cemig (CPLE6), Copel (CPLE6), CPFL Energia (CPFE3), CSN (CSNA3), Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4), Vibra Energia (VBBR3), Cyrela (CYRE3), Metalúrgica Gerdau (GOAU4), Cielo (CIEL3), Petrobras (PETR4), CSN Mineração (CMIN3) e Marfrig (MRFG3).
FONTE: MONEYTIMES