A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que manteve a Selic inalterada em13,75% ao ano, mostrou que os diretores do Banco Central (BC) divergiram como sobre deveriam sinalizar os próximos passados. A avaliação da maioria foi de que a continuidade do processo de desinflação e os impactos sobre as expectativas podem permitir uma queda de 0,25 ponto percentual no próximo encontro, em agosto. Entretanto, a posição unânime é de que é necessária maior reancogarem das expectativas longas para o início do processo de cortes. Esse processo pode ter início na quinta-feira, 29, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) define a meta de inflação de 2026 e pode revisar as de 2024 e 2025.
“Para esse grupo, é necessário observar maior reancoragem das expectativas longas e acumular mais evidências de desinflação nos componentes mais sensíveis ao ciclo. Entretanto, os membros do Comitê foram unânimes em concordar que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, informou o BC.