A juíza da 1ª Vara Cível de Falência de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, homologou o plano de recuperação judicial da antiga franquia da Livraria Nobel (Grupo Primeiras Linhas), em Cuiabá. A organização ingressou com sua ação de recuperação no ano de 2015, revelando uma dívida de R$ 1,8 milhão.
De acordo com informações do processo, o grupo empresarial do setor editorial se formou após a junção das empresas Zastras/Vila Sésamo, especializada em brinquedos educativos para crianças, a Livraria Nobel, e a própria Primeiras Linhas Comércio Varejista de Livros, formando o grupo Primeiras Linhas.
“Após a análise de mercado, observando a carência do mercado cuiabano no segmento, optaram pelo sistema de franquias, contratando então, ainda em setembro/2011 a franquia de brinquedos educativos Zastras/Vila Sésamo e posteriormente a franquia da Livraria e Papelaria Nobel, formando o Grupo Primeiras Linhas”, diz trecho do processo.
A organização, porém, reclama que foi vítima da crise no mercado editorial e de brinquedos, e queixa-se que a falta de crédito na praça a impossibilitou de adquirir mercadorias de reposição.
“O faturamento passou a despencar em decorrência até mesmo da retração vivida pelo mercado brasileiro, especialmente para as requerentes que comercializam livros, brinquedos e etc., que são os primeiros gastos cortados pelo consumidor por não se tratarem de itens essenciais ao seu sustento, aliando ainda na cobranças de altas taxas e juros, e inclusão das requerentes nos órgãos de restrição ao crédito, que as impossibilitam de adquirir mercadorias para reposição”, conta a empresa nos autos.
A Livraria Nobel fechou as portas em Cuiabá no ano de 2017.
FONTE: FOLHAMAX