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Justiça recebe plano de recuperação de transportadora de MT; roubos geraram crise

Sexta, 03 Dezembro 2021

O juízo da Vara Única de Sapezal (500 KM de Cuiabá) informou o recebimento do plano de recuperação judicial da Lazzeris Transportes, uma transportadora que atua no município e também em Vilhena, no estado vizinho de Rondônia.

Com o recebimento do plano de recuperação, os credores tem até 30 dias para apresentar objeções quanto ao mesmo. Ao final, superadas as divergências processuais, o pleno é submetido à assembleia geral de credores, que poderá aceitá-lo, modificá-lo ou rejeitá-lo. Neste último caso, a falência da empresa é decretada.

De acordo com informações do processo, a Lazzeris Transportes iniciou suas atividades no ano de 1999 em Sapezal, prestando serviços principalmente no ramo do comércio de cereais. “[A empresa] iniciou suas atividades no ano de 1999, atuante no ramo de comércio de cereais. Posteriormente, vislumbrando os sócios componentes do quadro societário da referida empresa a possibilidade de expansão das atividades, constituíram a Lazzeris Transportes atuante na comercialização de diversos produtos”, diz trecho do processo.

Posteriormente, os sócios da organização decidiram investir em Vilhena – que apesar de se localizar no Estado vizinho de Rondônia, está a apenas 245 quilômetros de Sapezal. A organização, entretanto, reclama que foi vítima de roubos de “veículos de alto custo”, e que também teve que pagar indenizações trabalhistas às famílias de funcionários que morreram trabalhando.

“As empresas entraram em declínio por reflexo da retração econômica, furto de veículos de alto custo (os quais não estavam albergados por seguro), acidentes de trabalho, inclusive que acarretaram óbito de funcionários com a consequente condenação trabalhista, dentre outras execuções na seara da Justiça do Trabalho, o que ocasionaram bloqueios, penhoras e demais medidas expropriatórias”, conta a organização nos autos.

As dívidas do grupo são formadas por credores trabalhistas, distribuidoras de combustíveis, cooperativas de crédito, bancos e outros.

 

FONTE: FOLHAMAX