Com isso, o índice acumulou em 12 meses alta de 30,70%.
No período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-M, subiu 0,36%, de uma alta na primeira prévia de março de 2,33%.
O destaque foi a desaceleração da alta dos Bens Intermediários de 5,32% para 1,59%, influenciado pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 4,16% para 0,96%.
Além disso, a "variação de Matérias-Primas Brutas (0,46% para -0,91%) registrou queda, movimento raramente observado nos últimos meses”, disse André Braz, coordenador dos índices de preços.
Contribuíram para esse recuo os itens minério de ferro (-0,45% para -6,10%), suínos (9,05% para -13,38%) e café em grão(6,37% para -0,71%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, subiu 0,80% na primeira prévia de abril, de 0,79% no mesmo período de março.
O grupo Habitação teve alta de 0,57% no período, de 0,11% no mês anterior, com a tarifa de eletricidade residencial deixando para trás a queda de 0,31% para subir 0,68% na primeira prévia de abril.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, teve alta de 1,04%, de avanço de 1,24% na primeira prévia de março.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.
Fonte: Reuters