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Vendas no varejo do Brasil recuam 0,6% em maio, diz IBGE

Quinta, 12 Julho 2018

O volume de vendas do comércio varejista nacional recuou 0,6% de abril para maio deste ano. A queda praticamente descontou a alta de 0,7% registrada na passagem de março para abril. O dado da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) foi divulgado hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nos outros tipos de comparação temporal, no entanto, o volume do comércio avançou: média móvel trimestral (0,4%), comparação com maio de 2017 (2,7%), acumulado do ano (3,2%) e acumulado de 12 meses (3,7%).

Seis das oito atividades do comércio varejista pesquisadas tiveram queda, com destaque para o segmento de combustíveis e lubrificantes (6,1%). Também tiveram recuo na produção as atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (6,7%), equipamento e material para escritório, informática e comunicação (4,2%), tecidos, vestuário e calçados (3,2%), móveis e eletrodomésticos (2,7%) e artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (2,4%).

A única atividade com alta foi supermercados, alimentos, bebidas e fumo, com 0,6%. O segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico manteve-se estável.

O varejo ampliado, que também inclui os segmentos de veículos e de materiais de construção, recuou 4,9%, principalmente por causa da queda de 14,6% na atividade de venda de veículos, motos, partes e peças. O volume de comércio dos materiais de construção também caiu: 4,3%.

O varejo ampliado também teve queda na média móvel trimestral (0,6%), mas avançou em relação a maio de 2017 (2,2%), no acumulado do ano (6,3%) e no acumulado de 12 meses (6,8%).

Receita nominal
A receita nominal do comércio varejista caiu 0,3% na comparação com abril, mas cresceu 0,6% na média móvel trimestral, 4,1% na comparação com maio do ano passado, 3,8% no acumulado do ano e 3,1% nos 12 meses.

A receita do varejo ampliado recuou 3,6% na comparação com abril e 0,3% na média móvel trimestral. Houve crescimentos de 3,4% na comparação com maio de 2017, 6,6% no acumulado do ano e 5,8% no acumulado de 12 meses.

 

Fonte: Exame