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5 maneiras de investir em imóveis sem comprar um imóvel

Terça, 25 Agosto 2020

Muita gente tem vontade de investir em imóveis, mas não tem o dinheiro necessário para fazer isso. Ou, às vezes, até tem, mas teria de abrir mão da liquidez, uma vez que casas não vendem tão rápido.

Esse tipo de investimento, em tijolos e parede, também exige manutenção e oferece risco de vacância para quem quer alugar ou desvalorização para quem quer passar para frente.

O mercado financeiro traz opções com custo de investimento muito mais baixo, maior liquidez e, na maioria das vezes, isenção de imposto de renda.

1. LCI (Letra de Crédito Imobiliário)

Título de renda fixa, emitido por bancos e com garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Costuma ser atrelado ao CDI e ter prazo superior a um ano. Isento de imposto de renda.

2. CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários)

É quando o investidor adquire direito creditório, que é o direito de receber o valor de uma dívida quando ela for paga. Existe risco de crédito (calote), mas a garantia desse investimento costuma ser o próprio imóvel. Na teoria, se não for pago, o bem pode ser alienado e parte do dinheiro volta proporcionalmente para os detentores do título. Sem imposto de renda.

3. LIG (Letra Imobiliária Garantida)

É um investimento de renda fixa híbrido, um pouco LCI, um pouco CRI. Assim como a LCI, a LIG também é emitida por instituições financeiras. Mas possui garantia atrelada à carteira imobiliária do banco, que fica separada do patrimônio dele. Mesmo que a instituição quebre, o dono da LIG (título de renda fixa) ainda terá ativos da carteira como garantia. LIGs costumam ser investimentos de médio a longo prazo, com vencimentos de pelo menos 2 anos.

4. Fundos de investimento imobiliário

São fundos que investem em imóveis ou papéis lastreados no setor imobiliário ou ainda nos dois. Eles costumam pagar uma espécie de dividendos algumas vezes por ano. Esse valor é isento de imposto de renda. No entanto, valores ganhos com venda de cotas de fundos imobiliários são submetidos à impostos. Esse produto é de renda variável e pode exigir apetite a risco.

5. Ações e fundos setoriais

Um jeito mais arrojado de investir no setor imobiliário é por meio de ações de incorporadoras, construtoras que estejam na bolsa. Também é possível investir em fundos setoriais que só comprem ações de empresas do ramo imobiliário e contam com gestão profissional. Para investir nesses produtos, o perfil do investidor deve ser moderado ou de risco.

 

Fonte: Valor Investe