A estimativa dos agentes do mercado financeiro no Brasil para a taxa básica de juros, a Selic, no fim de 2021 voltou a subir, após cair na semana passada depois de oito semanas de manutenção.

As expectativas estão no Boletim Focus, que é divulgado toda segunda-feira pelo Banco Central e traz as expectativas do mercado para os principais indicadores econômicos do país.

Selic

A estimativa para a Selic neste ano foi mantida em 2% pela sexta semana seguida.

Para a Selic no ano que vem, os economistas preveem uma taxa de 3%, acima da estimativa de 2,75% na última semana.

Há três semanas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 2% ao ano. No comunicado, o Copom deixou uma frestinha aberta para a possibilidade de cortar a Selic mais uma vez em 2020.

PIB

O mercado prevê que o PIB brasileiro caia 5,46% neste ano, ante expectativa de 5,52% na semana passada. Foi a oitava redução do tombo seguida.

Para o ano que vem, a estimativa de crescimento foi mantida em 3,50% pela 12ª semana consecutiva.

Inflação

As projeções para a inflação, medida pelo indicador do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), subiu de 1,67% para 1,71% neste ano. Para o ano que vem, a projeção segue em 3% há dez semanas.

A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Dólar

A expectativa para o dólar no final deste ano se mantém em R$ 5,20 por nove semanas. Para o ano que vem, a estimativa permaneceu em R$ 5, mesmo nível por cinco semanas.

Fonte: Valor Investe