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Volume de serviços cresce 5% em junho e receita sobe 2,5%

Quinta, 13 Agosto 2020

Em meio à pandemia, o volume de serviços prestados no país teve alta de 5,0% em junho, na comparação com maio, na série com ajuste sazonal, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a primeira taxa positiva após quatro meses de retração.

O setor é um dos mais afetados por medidas de restrição social, implantadas desde março para diminuir contaminação por covid-19.
Em relação a junho do ano passado, o volume de serviços caiu 12,1% em junho deste ano. Com o resultado, o setor passou a acumular queda de 8,3% no ano, ou seja, no primeiro semestre; e recuo de -3,3% em 12 meses até junho.

O IBGE informou ainda que a receita nominal de serviços - que não desconta a inflação do mês - subiu 2,5% em junho ante maio. Na comparação com junho do ano passado, houve queda de 12,1%. No primeiro semestre, a receita acumula queda de 7,0%, com retração de 1,1% em 12 meses até junho.

No detalhamento por setores, o instituto informou que, de maio para junho, houve aumento em todas as cinco atividades analisadas. Os destaques foram para os avanços em transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,9%) e de serviços de informação e comunicação (3,3%). O primeiro ramo cresceu 11,9% entre maio e junho depois de recuar 25,2% no período março-abril. Já o segundo setor voltou a crescer, após recuar 9,0% nos cinco primeiros meses do ano.

Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,7%), dos serviços prestados às famílias (14,2%) e de outros serviços (6,4%).

Em junho, 21 das 27 unidades da federação apresentaram variações positivas no volume de serviços em junho ante maio. O maior destaque positivo foi observado em São Paulo (5,1%), onde setor havia caído 19,5% entre fevereiro e maio deste ano.

Outras contribuições positivas relevantes vieram do Rio de Janeiro (3,6%), de Minas Gerais (4,7%), do Rio Grande do Sul (6,6%) e do Distrito Federal (6,6%). Em contrapartida, Mato Grosso (-3,2%), Paraná (-1,0%) e Espírito Santo (-3,2%) registraram os principais impactos negativos em termos regionais.

 

Fonte: Valor Investe