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CVC estuda medidas após erros contábeis
Terça, 04 Agosto 2020A CVC Corp, maior grupo de turismo do país, estuda se moverá alguma ação na justiça contra funcionários e auditores externos que ocultaram erros na contabilização de valores transferidos aos fornecedores, responsáveis pelas viagens de turismo.
A companhia concluiu a revisão e reconciliação das demonstrações financeiras de 2019, após ter identificado distorções em dados contábeis, incluindo valores referentes a anos anteriores. As informações ainda não auditadas contemplam ajustes contábeis de R$ 362,38 milhões.
Desse valor, R$ 93,8 milhões são referentes ao exercício de 2019, causando redução na receita líquida consolidada de R$ 88,6 milhões e aumento da despesa consolidada de variação cambial de R$ 5,3 milhões. Outros R$ 135,1 milhões são referentes a 2018, com redução na receita líquida de R$ 127,2 milhões e aumento da despesa consolidada de variação cambial de R$ 7,9 milhões. Por fim, R$ 133,4 milhões referem-se a exercícios anteriores a 2018, causando redução do patrimônio líquido em janeiro de 2018 neste montante.
A CVC informou que o comitê de auditoria apontou em relatório deficiências nos sistemas, processos e controles relacionados à escrituração contábil da companhia. Essas deficiências contribuíram para a ocorrência de distorções nas demonstrações financeiras. O relatório também diz haver evidências de que as deficiências de controle foram ocultadas por colaboradores da CVC, inclusive por auditores externos. E há indícios, não conclusivos, de que os resultados podem ter sido intencionalmente manipulados.
A CVC teve como auditores independentes a Ernst & Young (E&Y), em 2017 e em anos anteriores, e a KPMG entre 2018 e 2019.
Questionado se adotaria alguma medida em relação ao caso, o Opportunity, maior acionista da CVC, com 10,15% das ações da companhia, afirmou em nota que “confia que a companhia irá solucionar as falhas de controle e de governança”. A gestora de fundos Equitas, segunda maior acionista, com 5,16% de participação, não comentou o assunto.
As ações da CVC fecharam o pregão da B3 negociadas a R$ 20, em queda de 3,85% no dia, a segunda maior baixa do Ibovespa.
Os ajustes contábeis não terão impacto no caixa da CVC, segundo a companhia. A empresa acrescentou ainda que o impacto sobre o lucro líquido foi reduzido porque houve reconhecimento de R$ 55 milhões em crédito referente à recuperação de impostos de renda e contribuição social que foram pagos indevidamente.
Segundo os documentos, o lucro líquido de 2019 da CVC caiu 67%, para R$ 45,1 milhões, em relação a 2018. A receita avançou 14,5%, para R$ 1,76 bilhão.
A CVC informou ainda que fez adequações em seus sistemas, processos e controles relacionados à preparação de suas demonstrações financeiras para aumentar a governança corporativa.
A companhia concluiu a revisão e reconciliação das demonstrações financeiras de 2019, após ter identificado distorções em dados contábeis, incluindo valores referentes a anos anteriores. As informações ainda não auditadas contemplam ajustes contábeis de R$ 362,38 milhões.
Desse valor, R$ 93,8 milhões são referentes ao exercício de 2019, causando redução na receita líquida consolidada de R$ 88,6 milhões e aumento da despesa consolidada de variação cambial de R$ 5,3 milhões. Outros R$ 135,1 milhões são referentes a 2018, com redução na receita líquida de R$ 127,2 milhões e aumento da despesa consolidada de variação cambial de R$ 7,9 milhões. Por fim, R$ 133,4 milhões referem-se a exercícios anteriores a 2018, causando redução do patrimônio líquido em janeiro de 2018 neste montante.
A CVC informou que o comitê de auditoria apontou em relatório deficiências nos sistemas, processos e controles relacionados à escrituração contábil da companhia. Essas deficiências contribuíram para a ocorrência de distorções nas demonstrações financeiras. O relatório também diz haver evidências de que as deficiências de controle foram ocultadas por colaboradores da CVC, inclusive por auditores externos. E há indícios, não conclusivos, de que os resultados podem ter sido intencionalmente manipulados.
A CVC teve como auditores independentes a Ernst & Young (E&Y), em 2017 e em anos anteriores, e a KPMG entre 2018 e 2019.
Questionado se adotaria alguma medida em relação ao caso, o Opportunity, maior acionista da CVC, com 10,15% das ações da companhia, afirmou em nota que “confia que a companhia irá solucionar as falhas de controle e de governança”. A gestora de fundos Equitas, segunda maior acionista, com 5,16% de participação, não comentou o assunto.
As ações da CVC fecharam o pregão da B3 negociadas a R$ 20, em queda de 3,85% no dia, a segunda maior baixa do Ibovespa.
Os ajustes contábeis não terão impacto no caixa da CVC, segundo a companhia. A empresa acrescentou ainda que o impacto sobre o lucro líquido foi reduzido porque houve reconhecimento de R$ 55 milhões em crédito referente à recuperação de impostos de renda e contribuição social que foram pagos indevidamente.
Segundo os documentos, o lucro líquido de 2019 da CVC caiu 67%, para R$ 45,1 milhões, em relação a 2018. A receita avançou 14,5%, para R$ 1,76 bilhão.
A CVC informou ainda que fez adequações em seus sistemas, processos e controles relacionados à preparação de suas demonstrações financeiras para aumentar a governança corporativa.
Fonte: Valor Investe