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Os melhores e os piores investimentos do mês de maio

Segunda, 01 Junho 2020

O título do Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2031 liderou o ranking dos melhores investimentos do mês, com rentabilidade de 7,19% no período.

O principal índice da bolsa, o Ibovespa, fechou em forte valorização no mês, com alta acumulada de 8,57%, o melhor resultado para o mês em 11 anos. Com o bom desempenho do índice, os fundos de ações indexados se destacaram, com alta de mais de 6,09%.

Já entre os piores investimentos do mês estão os fundos cambiais, que registrara queda de rentabilidade de 1,78%, acompanhando a queda da moeda americana no mês, que fechou em -1,79%, cotada a R$ 5,34. Veja o ranking na tabela abaixo:

Investimento Desempenho em maio (em %)
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2031 7,19
Fundos de Ações Indexados* 6,09
Fundos de Ações Livre* 5,74
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2055 4,36
Tesouro Prefixado 2023 (LTN) 4,28
Tesouro IPCA+ 2045 4,26
Tesouro IPCA+ 2035 4,26
Fundos de Ações Dividendos* 4,25
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2040 4,18
Fundos de Ações Investimento no Exterior* 3,82
Poupança** 3,34
Fundos de Ações Small Caps* 3,06
Tesouro IPCA+ 2026 2,78
Fundos Multimercados Investimento no Exterior* 1,59
Fundos de Renda Fixa Investimento no Exterior* 1,42
Fundos Renda Fixa Indexados* 1,27
Fundos Multimercados Livre* 1,23
Fundos Renda Fixa Simples* 0,17
Fundos Cambiais* -1,78%
Tesouro Selic 2025 0,03 (desde o dia 21)

 

Referências

Investimento Desempenho em maio (em %)
Ibovespa** 8,57
Selic*** 4,96
CDI*** 4,93
IPCA**** 1,57
Dólar comercial**  -1,79

*Até 26 de maio dado mais atual disponível na Anbima
**Até 29 de maio
***O desempenho mensal se refere aos últimos 30 dias até a data de fechamento.
****Projeção da versão mais atual do Boletim Focus do Banco Central
*****Refere-se à prévia da inflação oficial do país, o IPCA (IPCA-15)

Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que a rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro. Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações no mês e nos últimos 12 meses, sem descontar Imposto de Renda.

Nas aplicações em fundos de ações, há IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de Imposto de Renda.

 

Fonte: Exame